domingo, 6 de abril de 2008

Soneto do café da manhã


À mesa estamos todos, reunidos
No café da manhã com as crianças;
Rôdo, tu e eu, enfim unidos
Fazendo renascer as esperanças
Que tenho de manter-nos enlaçados
Numa união perfeita, tudo junto,
Nossos corpos e almas amparados,
Jovens e crianças num conjunto
Harmônico de amores e... alegria!
Jamais antes desfrutara desmedida
Sem pensar no quanto duraria!
Mas, ai! se assim sonhei, irrefletida,
É porque esqueço desta vida
Como é frágil o fio com que se fia...
(Alma Welt)

1 comentários:

Lúcia Welt disse...

Querida Graciela
Que bom conhecer o teu blog, que descobri por teres transcrito aqui o soneto de minha irmã Alma. Percebo também que foi muito a propósito escolheres essa cena familiar que contém uma angústia premonitória, pois estamos todos perplexos e sofrendo com o caso Isabela que chocou o país...
Virei visitá-la mais vezes para conhecer teu pensamento e tua poesia.
Felicidades
beijo da Lucia