sexta-feira, 31 de outubro de 2008

JANE ROSSI



Jane Rossi
Acadêmico Correspondente 1114
São Paulo- SP - Brasil

Jane Guilherme da Silva Rossi

Jane Rossi nasceu em, Recife – PE, de onde saiu aos cinco anos de idade para morar em São Paulo – SP. Casa-se em 1979 e muda-se para Guarulhos – SP onde reside à 29 anos. Artista plástica, Escritora, Poetisa e Professora Formada em Letras pela Universidade Guarulhos e pós-graduada em Educação Especial pela Universidade Claretiano, atua como professora na rede pública de ensino na cidade de Guarulhos –SP.
Onde trabalha seu projeto “Mãos que Falam” preparando os alunos ouvintes
Para receberem o surdo em sala de aula. No ano de 2005 destacou-se no concurso de poesia “Poetas do ano” na Universidade Guarulhos.
Participou da Antologia “Coração de Poeta” com Marcelo Puglia, pela editora All Print em 2008 onde atuou também como revisora e da Antologia “Emoções em Família “ pela Oficina do livro editora-SP em 2008.
Para o segundo semestre deste ano estará participando das seguintes Antologias: Antologia Delicatta III com Luiza Moreira, “Nós mulheres” pela Oficina do livro editora, “As cartas que nunca mandei” com Marcelo Puglia e Antologia dos Poetas Virtuais III com Magali de Oliveira, onde também atua como revisora.

Esteve presente na Bienal do livro com “Chuva de emoções” pela editora All Print com um livro de poesias de auto-ajuda,seu mais recente trabalho ao lado da escritora Monica Yvonne Rosenberg.

Contato: janelibras@hotmail.com;
Endereço:
http://www.rauldeleoni.org/academico_correspondente_jane_rossi.html



Minha homenagem é para a Poetisa e Amada Amiga - Uma Alma Irmã -
Presente que Deus me enviou.
Obrigada por por tudo!!!
Graciela

Lótus


Lótus

Desabrochando sobre águas turvas
Soberania e perfeição sensual
No profano e no sagrado se derivas
Deleite e magia conjugal

Abrindo-se intacta da nódoa do mundo
Prosperidade e pureza é constante
Atributo de um amor profundo
Consagra a vida de um ser mutante

Imensidade neutra da maldade
Bondade de imensa perfeição
És culto de eterna divindade
Latente e recôndito coração

Oh! Flor que traz magia pura
Oh! Símbolo de paz e de prazer
Por sobre águas turvas desabrocha
Soberania imensa a renascer
(Jane Rossi)

“Fonte de vida”


“Fonte de vida”

Imenso reservatório de energia
Fonte de Juventude e criação
Origem e veículo da vida
Restaura sonhos, em sua imersão

Reduz os pecados existentes
É símbolo de pura perfeição
Nos mares, nos rios, está presente
Na bolsa, acompanha o embrião

São gotas que caem na estrada
Sugada pela terra sedenta
Floresta agradece ser lavada
A vida e a pureza representa

No deserto o povo te suplica
Que venha sua fonte abastecer
E a alma sempre te identifica
Por vida, conduzida à renascer.
(Jane Rossi)

“É o amor”


“É o amor”

O mais belo sentimento, perene na vida humana
Derreia até o fingimento, habita em casa e cabana
Doma o coração do homem, busca a entrega total
Se abandonam, se consomem, desejo descomunal

São dois seres unificados, vivendo plena evolução
São diamantes cravejados, com brilho no coração
Desejo, malicia ou sonho, que explodem duas vidas
Encaminha ao matrimônio, faz feliz, almas sofridas

Não tem dia, não tem hora, para ele desembarcar
Mudar tudo em sua vida, te mostrar o céu e o mar
Viaja em nuvens brancas, conhece o desconhecido
Você voa sem ter asas, vai ao céu sem ter morrido

O céu fica mais azul, as flores mais perfumadas
O mundo mais colorido, a vida mais encantada
A felicidade é constante, o coração a saltitar
É lindo, é inebriante, chegou a hora de amar.
(Jane Rossi)

Triângulo


Triângulo

A caneta dá um toque
Na folha, pinga a tinta
Desenhando levemente
Palavras, triste e bonita

Na folha, a deslizar
Transmite o pensamento
E o peito vai se livrar
Da angústia, do tormento

Essa dor que dói no peito
Ao papel foi transferida
O sofrimento, sem jeito
Está na página da vida

Poeta, papel, caneta
Entendimento milagroso
Na escrita se projeta
Um triângulo amoroso
(Jane Rossi)

Oleiro


Oleiro

Tu és oleiro, Meu Senhor!
Cuida de mim, me restaura
Do coração, cura esta dor
Me faz sentir a brisa, a aura
De minha alma tira o pavor
Eu quero ter visões, bem calma
Então escuta este meu clamor!
Me fortalece, refaz minh’alma
Me mostra um mundo de outra cor
Me mostra amigos, que sejam flores
Quero compor um lindo ramalhete
Só de alegrias, sem dissabores
Restaura agora, tu és oleiro!
Transforma a vida, tráz paz e amor
E o coração que está em desespero
Troca por outro, sem angústia e sem dor!
(Jane Rossi)

Preto e branco


Preto e branco

No imenso Universo
Olho o mundo a girar
Não vejo cor nem sabor
Só a derrota a pairar

Ta tudo no preto e branco
Sem graça sem alegria
Com ele to me acabando
Em eterna nostalgia

Não vejo sol nem calor
O frio gelado invade
Só sofrimento e terror
Miséria e crueldade

Cadê o brilho Senhor?
Coloca tua mão aqui
O mundo ta acabando
Nós precisamos de ti
(Jane Rossi)

“Filhos do Carpinteiro”


Jesus fazia de seu corpo
O verdadeiro templo de adoração a Deus
O seu santuário era a própria natureza
Que revelava a presença divina

A sua consciência era o seu altar
Em qualquer lugar ou hora
Fazia sua prece ao Senhor do Universo
E é através da prece que seremos firmes.

Através da prece chegamos ao Pai
E seu manto sagrado cai sobre nós
Tirando a dor, sentimento atroz
O Senhor do Universo, fala por nós

Vamos fazer assim como Jesus
Nosso coração será o templo de Deus
Extinguir o ódio e exterminar o mal
Viver em harmonia e paz celestial.
(Graciela da Cunha e Jane Rossi)
30/06/08

Procuro-te


Procuro-te

Procuro-te nos raios do sol da manhã
Nos ventos uivantes, no clarão da lua
Na estrela amiga, na estrela irmã
Te procuro, no sol, na lua, na rua

No azul do céu e nas profundezas do mar
Por mais que procure não consigo te achar
E nesta tormenta a tristeza me invade
Preciso te achar, matar a saudade

A saudade maltrata e me invade de dor
As lágrimas caem faz um lago no chão
Preciso encontrar minha paz, meu amor
Quero por um fim nesta solidão
(Graciela da Cunha e Jane Rossi)
24/06/08

“Nosso Senhor Jesus”


“Nosso Senhor Jesus”
Muito obrigada....
Obrigada Senhor por estas mãos
Que hoje trabalham nestes riscos
Te agradeço Senhor, pela minha mente
Que se ocupa em ajudar a alma carente

Obrigada Senhor!
Foi na poesia que encontrei a paz
Andava na solidão me sentia incapaz
Era alma oprimida, ninguém existia
Pelos cantos chorando com a vida vazia

Sem alguém para me consolar,
Vivia sozinha navegando no ar
Com a maravilhosa inspiração
Sinto a poesia como libertação

Este foi meu presente
Meu dom, meus poemas, meus riscos
Oferta do Pai, O Senhor Jesus Cristo
(Graciela da Cunha e Jane Rossi)
22/06/08

“Separação”


“Separação”
Ela dói, machuca, rasga e sangra
É lamina afiada rasgando o coração
Causa a dor mais triste e profunda
E Deus nos sustenta na provação

Nos acolhe e nos agasalha
Com seu manto protetor
Ampara-nos e levanta-nos
Amenizando a dor

Nos dá condições de prosseguir
E nos lábios, um sorriso a ostentar
Indica-nos o caminho a seguir
E a melhor maneira de caminhar

A separação machuca e nos deixa sem guarida
As estrelas perdem o brilho, a beleza perde a vida
O sol perde o calor e a lua triste, escurece
O mundo fica sem cor e toda canção emudece...
(Graciela da Cunha e Jane Rossi)
20/06/08

“Calor de inverno”


“Calor de inverno”
O gaúcho sempre com seu pala
Para agüentar a geada, o nevoeiro
Para cedinho cuidar da lida campeira
O vento gelado penetra o corpo inteiro

Chegando em casa, encontra o seu amor
Que já está com o fogão de lenha aceso
Já esperando com um belo chimarrão
É o gaúcho aquecendo seu o coração

Com o Paulista acontece quase igual
A ventania é um fenômeno desleal
Gorro, casaco, cachecol, botas e luvas
É o Paulista encarando o frio e as chuvas

Chegando em casa, encontra o seu amor
Sopa quentinha e um belo cobertor
E a sopa quente lhe aquece o coração
Depois da sopa é um mundo de emoção

E esses homens que trabalham no inverno
Sonham com a hora de pra casa retornar
Cair nos braços desse seu amor eterno
Se aquecer, sentir calor, verão no ar
(Graciela da Cunha e Jane Rossi)
20/06/08


“A Rosa Amarela”

Nasceu no meu jardim
Uma frágil rosa amarela
Que com o meu sorriso
Suas pétalas ficaram mais belas

Em cada pétala se vê, um sonho a realizar
Atraentes e elegantes perfumando todo o ar
Nobreza e simplicidade fazem parte desta flor
Sedutora e brilhante, como a paz do amor

O caule que a sustenta é o caminho da vitória
O sol fornece energia e realiza a história
História de simplicidade e de beleza brilhante
Mágicas se realizam com seu perfume inebriante.
(Graciela da Cunha e Jane Rossi)
18/06/08

"Os anjos"


“Os anjos”

O dia amanhecendo e os anjos tecendo o alvorecer
Alguns são raios de sol, clarão, verão e luar
Descendo em nossos sonhos para nos abençoar
Transformam-se em canções, são música no ar

A música a gente ouve e o coração renasce
Pelo ar, mar e vento e pela flor que nasce
Nos passam energia e grande proteção
Vamos ouvir os anjos, ouvir com o coração

É só fechar os olhos, sentir o som no ar
A luz que ele transmite na alma vai ficar
As plumas reluzentes trazendo paz e amor
É o anjo encantado, excluindo nossa dor

No transcorrer do dia, os anjos são companhia
Refrigerando a alma, tecendo a harmonia
Os anjos se projetam em luzes de abrigo
E eles aparecem em forma de “amigo”
(Graciela da Cunha e Jane Rossi )


“Foi um sonho”

Foi um sonho, o tempo passou
O abraço aconchegante no sonho ficou
Acordei com a lembrança, o tempo expirou
E no fundo do peito, coração suspirou...
Eu queria sonhar...

Relembrei os teus beijos e também teu olhar
Dos teus doces carinhos e do teu abraçar
Queria dormir novamente e contigo sonhar
Eu queria gritar...

Reviver novamente todo aquele amor
Percebi que era um sonho, só me resta a dor
Acordei, e você não estava ao meu lado
Coração está sofrendo, coração profligado
Eu queria chorar...
(Graciela Cunha e Jane Rossi)

“Decepção”


“Decepção”

Desengano, desilusão
Esperanças perdidas
Final de encantamento
Total descontentamento

Cubo de gelo caído
Derretendo pelo chão
Desfazendo-se em líquido
Lágrimas, dor, sem perdão

É insucesso, fracasso
É sonho sem ilusão
Mente perdida no espaço
Penumbra no coração
(Jane Rossi)

“Sem conexão”


“Sem conexão”

Estava...
Perto das nuvens
Era pipa pelo ar
Sonhando...
Com vaga-lumes
Cintilava o caminhar
Estava fora do ar
Mundo de imaginação
Da terra me desliguei
Caiu a conexão!
(Jane Rossi)

"Rima"


"Rima"

Faço poesia rimando
Com meu coração cantando
Ás vezes com o peito chorando
E os versos na folha bailando

E a música ornamentando
Letras vão se unificando
E a caneta delirando
Com a dor que está sufocando

Seja de dor ou amor
Só faço versos com rima
O canto alivia a dor
E o amor nos reanima

Rimando dor e amor
Vou traçando meu caminho
Transformando pedra em flor
Das rosas tirando os espinhos
(Jane Rossi)

“Amiga lua”


“Amiga lua”

Cheia de fases e formas
Brilho que nasce e renasce
Cresce, decresce e desaparece
Em meu jardim uma rosa floresce

Astro noturno de beleza metafórica
Ordenas os ciclos da lei universal
Brilho de luz que nos incandesce
Em meu jardim, farei uma prece

Joga teu brilho, antes de partir
Deixa seus raios de luz me aspergir
Em meu jardim o teu brilho aquece

Seja minha amiga, vem me ouvir
Clareia minha vida antes de sair
Em meu jardim tudo rejuvenesce
(Jane Rossi)

“Mudança”


“Mudança”

Existe um momento na vida
Que precisamos parar, pensar
Rever conceitos ,rever valores
Abrir janelas para o sol entrar

Abrir gavetas e tirar papéis
Amarelados, emaranhados
Fazer faxina no seu convés
Senão o barco será naufragado

E nesta busca de entendimento
Vou peneirar todos os sentimentos
E decretar o desmoronamento
Para reiniciar com aprimoramento

Este momento é necessário
Há confusão nesse plenário
Mensagem escrita sem destinatário
É insolência de um mundo precário
(Jane Rossi)

“Pedras no caminho”


“Pedras no caminho”

Na grande tela da vida
Uma imagem congelou
Era um caminho de pedras
Onde uma mulher caminhou

Cansada e sem direção
Pedia amparo a Jesus
Estava pesado o fardo
Carregava sua cruz

Parou naquele caminho
E as pedras recolheu
Foi pegando uma a uma
E um castelo apareceu

Tudo estava iluminado
Com reflexos coloridos
Jesus tinha lhe salvado
Daquele caminho sofrido
(Jane Rossi)

“Agarradinhos”


“Agarradinhos”

Na caixinha de lembranças encontrei uma linda foto
Revivi o nosso passado, que foi como um terremoto
Mas o amor foi cravejado dentro do nosso coração
Resistiu todas as provas, vivemos linda emoção

Não queriam nosso amor, impediam nossa união
Vivemos dias de dor e momentos de aflição
E o amor falou mais alto, construímos nosso ninho
Da nossa unificação, herdamos nossos anjinhos

Ninho repleto de amor e alegria de criança
Sorriso, choro e dor são guardados na lembrança
Pássaros crescem e voam, ficam livres pelo ar
Mas nós temos um ao outro, o sol, a lua e o mar

E depois de muitos anos, amando e sendo amada
No futuro nossos planos, seguir junto a caminhada
E no fim de nossa estrada, como sempre, bem juntinhos
Estaremos de mãos dadas, morreremos...agarradinhos
(Jane Rossi)

Lamento!


Lamento!

O pranto lavando a alma
Que tirania sofre o coração
Pede clemência suplica calma
Muita agonia, nesta provação

Cálice amargo de muita dor
Vertendo gotas de sofrimento
Agonizando o ultimo clamor
Não é rancor! E sim lamento!

Chagas abriram e gotejaram
Sangue encarnado solto no ar
As mãos geladas se projetaram
No azul do céu a te procurar

Salva-me agora! neste momento
Misericórdia! vim te implorar
Me tira a dor e livra o tormento
Por toda a vida estive a te adorar

Tua palavra foi minha herança
O teu caminho foi minha luz
Me põe no colo! Como criança!
Salva esta vida!Tira-me da cruz
(Jane Rossi)

Fênix


Fênix

Rochedo dotado de esplendor
Felicidade e ressurreição
Renasce das cinzas após a morte
És símbolo de amor e união

Aproximando a sua hora mortal
Queima-se com seu próprio calor
És fabuloso e sobrenatural
Renasce da amargura e da dor

Evoca o teu fogo criador
Levanta vôo desta prostração
O seu cantar é força e vigor
Ressurgi com grandeza e perfeição

Das cinzas tu saístes para brilhar
Tornando-se um ser em evolução
Triunfe no teu lindo caminhar
És Fênix, fonte de sublimação
(Jane Rossi)

“Último instante”


“Último instante”

A noite está caindo sobre nós
E com ela o brilho das estrelas
Olho no céu e ouço uma voz
Conversarei com as estrelas

Querida estrela brilhante
Veja o meu coração
Tudo é tão angustiante
Sinto frio em minha mão

Coração quase parando
Gotas dos olhos a cair
Vida está acabando
Sinto medo de partir

Te peço neste instante
Que a Deus leve um recado
Eu estou agonizante
E não estou preparado
(Jane Rossi)

“A VIDA É AMIGA DA ARTE”


“A VIDA É AMIGA DA ARTE”

O PINCEL TRANSFORMA A TINTA
NASCE UM MUNDO DE ILUSÃO
E A TELA BRANCA E VAZIA
ENCHE-SE DE E EMOÇÃO

É O MUNDO DO FAZ DE CONTA
QUE VAMOS IDEALIZAR
E NA TELA AGENTE MONTA
UM MUNDO PARA SONHAR

E NA VIDA É ASSIM
SOMOS NÓS QUE DECORAMOS
PÁGINAS BRANCAS DA VIDA
DOR E ALEGRIA COLOCAMOS

NA TELA DA MINHA VIDA
QUERO ALEGRIA E AMOR
QUERO MUNDO COLORIDO
NEM TRISTEZA E NEM RANCOR

E QUANDO UM DIA EU PARTIR
MINHA OBRA FICARÁ NA GALERIA
VOU ASSINAR MINHA TELA
COM AMOR E ALEGRIA.
(JANE ROSSI)

“O primeiro encontro”


“O primeiro encontro”

Deitada naquela mesa
Esperando sua chegada
Não tive dor nem tristeza
Me sentia Santificada

E a grande emoção
Com seu choro de chegada
Penetrou meu coração
De lágrimas fiquei banhada

E neste primeiro instante
Vendo você à chorar
Foi um poema calante
Que irei eternizar

Naquele primeiro embalo
No primeiro aleitamento
Por Deus, fui abençoada
Foi o mais lindo momento.
(Jane Rossi)

“Pensamentos de um anjinho”


“Pensamentos de um anjinho”

Lá no céu fiquei sabendo
Que na terra iria descer
Tinha um anjo me aguardando
Pra me amar e me proteger

Reconheci num segundo
A mulher anjo, me abraçou
Dos olhos caíram lágrimas
E sorrindo ela chorou

Mas sou anjinho pequeno
Ainda não sei falar
Habito em novo terreno
Mas ela vai me amparar

Este meu anjo tem nome
Tem amor incondicional
É minha mamãe querida
Amor puro e angelical
(Jane Rossi)

Quem sou?


Quem sou?

Sou psicóloga, sou mestre
Secretária e enfermeira
Trabalhos em todas as áreas
Mas é tudo por amor

Lavadeira e cozinheira
Passadeira e faxineira
Sou o verso e o reverso
Mas é tudo por amor

Serei o ombro amigo
Na hora que sentir dor
Também delego castigo
Mas é tudo por amor

Enxugo as lágrimas tristes
Te ajudo na indecisão
Te elevo em todos os momentos
Faz parte do coração

Resumindo: quem eu sou ?
Sou o palácio dos meus anjinhos
Sou apenas uma mãe
Distribuindo carinho...
(Jane Rossi)

"Incondicional"


"Incondicional"

És criança, és menino
Para mim é tudo igual
Se és homem e adulto
Tens o mesmo visual

Minha visão é assim
Serás sempre, meu menino
E sua dores pra mim
É viver em desatino

Sua lágrima sentida
Bate em mim como ferida
E sua paz e felicidade
Me deixa em tranquilidade

Serás sempre meu bebê
Milagre celestial
Te amarei, eternamente
Amor incondicional
(Jane Rossi)

“UM TANGO PRA NÓS DOIS”


“UM TANGO PRA NÓS DOIS”

É música no ar
É sonho e ilusão
Vamos dançar um tango
Vibrar de emoção

É música no ar
Fetiche e sedução
É coração caliente
Ardendo de paixão

É música no ar
É sonho e prazer
Vamos sentir o tango
Vibrar, desfalecer

É música, é som
Amor está no ar
Vamos dançar na noite
Viver só pra amar
(Jane Rossi)

"Marcas"


"Marcas"

Em momentos de insegurança, uma lágrima caiu
Chorando como criança, felicidade sentiu
Foi quando olhou no espelho, que veio a renovação
No rosto tinha uma ruga, momento de reflexão

E pela vida marcada, sentiu-se privilegiada
Pois esta marca reflete toda sua experiência
É uma marca apenas que não fará diferença
É uma marca de vida, uma marca de vivência

Só através do espelho que consigo ver meu rosto
Ele é símbolo de mistério, nunca me causa desgosto
E as marcas desenhadas são os contornos da vida
É o registro na estrada, são subidas e descidas

O encanto dessas marcas, são como pegadas na areia
É o roteiro de um filme, é o clarão da lua cheia
A beleza e o deslumbre de uma vida madura
É alguém que se assume e não se importa com a moldura.
(Jane Rossi)

"Mosaico de mim"


"Mosaico de mim"

No meio da escuridão, estava triste, calada
Perdendo a fé no amanhã, nem futuro eu almejava
A vida estava sem cor, só pedras na minha estrada
Permanente era o inverno que na alma congelava

Olhei pra dentro de mim e não via esperança
Lágrimas brotaram nos olhos, chorava como criança
A vida estava em pedaços, eu estava agonizando
Por entre choro e dor, vi a minha fé voltando

Acreditei que existe um Deus pra nos socorrer
E um anjo iluminado que nos faz sobreviver
Fui catando os pedaços da vida espedaçada
Fui montando um mosaico, uma vida renovada

Pedaço por pedaço fui encaixando com calma
Precisei ser um artista, renovando a caminhada
Quando juntei os pedaços, pintei com uma nova dor
Fiz um mosaico de mim, troquei a dor por amor.
(Jane Rossi)

Bendita Maçã!


Bendita Maçã !

Flores, frutos, encantamento!
Estado de graça sobrenatural
Faltou o direito ao conhecimento
E a diferença entre o bem e o mal

De todas as árvores, tu comerás
Existe uma que não podes tocar
Se comer deste fruto, tu morrerás
A beleza e a vida reina nesse lugar

Anjos, arcanjos, não era ilusão!
Mas não se conteve, perdeu a razão
E na flor da pele sente a sensação
Que comendo o fruto teria perdão

Comeu da maçã, perdeu a perfeição!
E sente vergonha por não obedecer
Nasce outro homem, com outra visão
E o homem de hoje vive à padecer.
(Jane Rossi)

“Coração de Poeta”


“Coração de Poeta”
No coração de poeta, tem alegria e dor
Tem o sonho de criança, esperança e amor
Tem ilusão e magia bailando no mar dos versos
E o som das calmas ondas, cantando para o Universo

É belo esse coração, que transforma os sentimentos
Faz a dor virar paixão e acalenta o sofrimento
Abre o elo da corrente e liberta o prisioneiro
Solta as amarras da vida, liberdade em cativeiro

Ele é transformador é sofrido e é carente
Sonha com o perfeito amor, coração onipotente
Vive de sonho e magia, chora de desilusão
É coração sofredor, que almeja a perfeição

O coração de poeta é como um livro real
Cada página um sonho, com orquestra divinal
É coração colorido, cada hora de uma cor
É coração destemido, cravado de amor e dor.
(Jane Rossi)

“Halloween”



“Halloween”

Hoje a bruxa está solta
Fez festa na casa dela
Sorridente, dando voltas
Eu vi de minha janela

Hoje a bruxa faz a festa
Passeando no jardim
Ela está comemorando
O dia de Halloween

Ela anda procurando
Essência na escuridão
Cuidado com essa bruxa
Senão vais pro caldeirão

Cuidado com essa bruxa
Ela te põe na salmoura
Da janela ainda vejo
Ta voando na vassoura
(Jane Rossi)

No caldeirão! Que Horror!


No caldeirão! Que Horror!
A bruxa passou por mim
Parecia um avião
Acabou com meu jardim
Parecia um furacão

Ainda ouço a gargalhada
Dessa bruxa enfurecida
Ela é feia, nariguda
Tem ira de fera ferida

Tenho medo dessa bruxa
Pois mamãe disse pra mim
Que a bruxa é malvada
Transforma agente em capim

Vou correndo me esconder
De bruxa eu tenho pavor
Tenho medo de morrer
No caldeirão! Que horror!
(Jane Rossi)

Música




Música

É uma clave, uma nota
Uma música no ar
Um aroma perfumado
E a magia do luar

Dedilhando uma canção
Cantarolando a alegria
Vibrando o coração
Nem pensar em nostalgia

O bemol e o sustenido
Ficam soltos pelo ar
E o coração destemido
Não se cansa de cantar


É a musica suave
Acalentando a dor
É uma nota, uma clave
É a canção do amor.
(Jane Rossi)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ao Amigo e Poeta Estebanez...


Ao Amigo e Poeta Estebanez...

Amigo este teu jeito apaixonado pela vida,
incentiva a todos que estão ao teu lado,
suas histórias tão bem narradas e vividas,
mostra-nos que você pela vida é muito amado.

Colhendo as rosas Delos em forma de paixão,
abres o ímpeto de todo o seu imenso coração...
a revelar-nos uma magia quase doutrinada,
que chega a nós lindamente metrificada...

Com seus versos tão bem construídos...
Falando de amores, ora sérios, ora atrevidos,
sempre tão intenso, imenso e sensível ...
Fazes da poesia invisível aos olhos, tão visível!

E sua sensibilidade com as coisas de Deus,
mostra um homem tão sábio, tão poeta...
que guardas dentro de si , uma alma dileta,
que assimila o amor como um todo...

Alma completa, alma de poeta!
(Graciela da Cunha e Valquíria Cordeiro)
30/10/08
Parabéns muitos anos de vida!!

Publicado no Recanto das Letras em 30/10/2008
Código do texto: T1256211