quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Marta Peres


Natal! Tempo de agradecer pela vida,
é tempo de humildade, ter fé, abrindo
caminho do perdão, viver nova vida!
(Marta Peres)

Jane Rossi


Enfeites de Natal"

Passei na loja dos sonhos
Muitos enfeites eu comprei
Pra enfeitar o meu coração
O natal eu esperarei

Comprei as gotas de amor
Estrelinhas de amizade
Bolinhas de toda cor
Bondade e caridade

Passei na loja dos sonhos
Pra enfeitar meu coração
Ter fé que o mundo medonho
Traga-me amor e emoção

Passei na loja dos sonhos
Decorei minha árvore interna
Introduzi em minha alma
Gotas de alegria eterna
(Jane Rossi)

Graciela da Cunha


Elisa Cesar


Natal – Vestes de Menino

Uma estrela
Um Menino
Um terço
Uma Maria
Cheia de Graça
Mãe rainha
Pai Nosso
Nosso Deus
Salve o Menino
Os oprimidos
O pão nosso
De cada dia
Natal – Vestes de Menino
Glória! Mãos unidas
Num só caminho
(Elisa Cesar)

Maxuel Scorpiano


Maxuel Scorpiano


Graciela da Cunha


"Poesia coloria"

Queria escrever o amor em todas
As cores e transformar cada coração
Entristecido em cores vibrantes
O vermelho lembrando paixão
O azul do mar dos apaixonados
O branco da paz e da luz
O verde da esperança
O amor chegando com magia
Como uma pluma no ar
Para alegrar ainda mais
Todas as fadinhas voaram
Soltando o pozinho do amor
Em todos os recantos
Deste nosso Brasil para levar
A paz, luz e amor em todas as casas
Neste natal abençoado
Que comemoramos o aniversário
De Jesus Cristo.
(Graciela da Cunha)
10/12/08

Magali Oliveira


Natal dos inocentes

Nesta noite tão singela
Onde muitos exalam amor
Outros exalam a dor
De um sofrimento eterno.

Nesta noite onde muitos
Tem na mesa um rico banquete
Em outras nem pão existem
Para saciar sua fome.

Mas nem sempre o prazer
A gula, os sentimentos de alegria
Possam ser tão lindos
Quando juntamos o que temos
E dividimos com aqueles que não têm!

Façamos desta noite de natal
Algo diferente... Algo normal em nossas vidas!
Tragamos alguém para o nosso lado
Já que não podemos salvar o mundo
Que ajudemos pelo menos “Um” a ser mais respeitado!

Assim com certeza
Nosso natal será rico de paz!
De humildade e amor...
Quem sabe poderemos sentir menos dor!

De vez de nos lamentarmos
Procuremos nos doarmos
De fazermos não caridade por caridade
Mas de praticarmos o amor!

Feliz Natal a todos meus amigos
Aqueles que tiveram presentes
na minha alegria e na minha dor!
Que nunca se ausentaram,
Mesmo quando tudo parecia perdido...

Obrigado de coração
Por toda esta dedicação
Aqui me despeço de mais um ano
Para poder abraçar o ano que virá!
Beijos carinhosos e fraterno da amiga.
(Magali Oliveira)
10/12/2008

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

“Flor Bela Lobo”


“Flor Bela Lobo”

F lor nasce 8 de dezembro de 1894 se chamando Flor Bela Lobo
L inda poetisa traz reação negativa para sociedade quando entra para
O curso primário em 1899 sendo um das primeiras mulheres a cursar o secundário
R econhecimento merecido somente após sua morte trágica em 8 de dezembro

B ela poetiza passa a assinar Flor d’Alma da Conceição Espanca
E m 1903 com sete anos escreve primeiro poema - A Vida e a Morte
L iceu de Évora onde ingressa e permanece até 1912 onde fez o curso secundário
A lberto Moutinho era seu colega de estudos e casa-se em 1913, com dezenove anos

L evar a vida como queria sempre foi impedida suas idéias eram avançadas para a época
O Projeto Trocando Olhares coletânea de 88 poemas e três contos lançado em 1915
B onita e charmosa era modelo favorita de seu pai para as fotografias
O Diário do Último Ano escreve: “e não haver gestos novos nem palavras novas.”
(Graciela da Cunha)
08/12/08
(Homenagem a Florbela Espanca)

FLORBELA ESPANCA




Poetas

Ai as almas dos poetas
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.

Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!

Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas

E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma pra sentir
A dos poetas também!
(Florbela Espanca)

P.S.: Tornou-se eterna essa grande poeta, suas palavras dobraram o tempo…
78 anos sem você e ainda estás aqui e aqui ficará para sempre….
Florbela encerra seu Diário do Último Ano de 1930 com a seguinte frase: “… e não haver gestos novos nem palavras novas.” Suicida-se no dia de seu aniversário em 8 de dezembro.