sábado, 12 de abril de 2008

CARLO MAGNO


ROSA SANGRENTA
Nos canteiros da vida, distintos jardins
Rosas repousam, na cor de carmim
Sorrateiramente você olha para mim
Disfarçadamente olho para os jasmins
As pétalas giravam, como girassol
Quebrando o brilho do sol
Dissipando meus encantamentos
Dilacerando meus pensamentos
Fogosa rosa sangrenta
Lançou seu encanto de delito
Debruço aos seus pés em espírito
No meu peito a dor aumenta
Meus olhos girando não notou
Traiçoeira flor me apunhalou
Seus espinhos me penetraram,
Sem sangue, sem dor, me deixaram
Procuro naquela mesma rosa
Minhas vagas indagações
Sentindo as mesmas vibrações
Nas paixões que tive outrora
(Carlo Magno)

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