O FILHO DA POETISA

Mineiro, natural da capital mineira. Ama escrever, ler interpretar, analisar e sentir os textos literários que chegam aos olhos.
É professor de Português, de música e técnica vocal; como podem perceber é que de acordo com a mitologia greco-romana é um protegido pelo deus Febo, pois além de transitar no campo da música, ainda escreve textos: poemas,crônicas, contos e etc.
Faz revisão de texto e cifragem de música.
É casado com uma mulher maravilhosa e tem dois rapazes que me enchem de orgulho.
É O FILHO DA POETISA e faz das poesias um meio interessante de mostrar ao mundo em que vive, sento ou imagina.

Endereço:
Recanto das Letras
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=41372



Meu Amigo
Agradeço por deixar eu fazer parte de sua vida. Uma singela homengem a grande pessoa e poeta que és, como forma de agradecimento.
Graciela

SÍNDROME DE ADÔNIS

SÍNDROME DE ADÔNIS

Há uma mulher que habita a minha mente
E outra mulher mora em meu coração
Confesso a você que por mais que eu tente
Não consigo escolher entre as duas não.

Aquela mulher que habita a minha mente
É sagaz, decidida, pés no chão e organizada
E a do coração vive apenas o presente
Quer ser e me fazer feliz... mais nada!

Eu sei, não sou um ser inconseqüente!
Sei que a minha situação é incoerente
E que só a mim cabe tomar a decisão,

Mas como ainda não me decidi então
Qual seria a solução mais inteligente?
Fica com a mulher da mente ou a do coração?
(Filho da Poetisa)

CANTIGA POÉTICA

CANTIGA POÉTICA

Sou poeta não só por fazer poesia,
mas também por embelezar minha mensagem,
faço isto com muita ansiedade e ampla alegria
de alguém que está de malas prontas à viagem.

Sou poeta não só por fazer poesia,
mas por dar as palavras uma outra roupagem
onde o texto parece uma máquina de fotografia
construindo no imaginário imagem e mais imagem.

Sou poeta não só por fazer poesia,
mas por ter com o verso branco ou a rima
uma fantástica e sólida relação de parceria.

Sou poeta não só por fazer poesia,
mas por ter a palavra como matéria-prima
para construir a literatura de hoje em dia.
(Filho da Poetisa)

SINDRÔME DO PÂNICO

SINDRÔME DO PÂNICO

Não tenha medo, meu amigo, de viver a sua vida
E nem tão pouco de sair de sua confortável casa,
Arregace as mangas, coragem, e vamos pra lida,
Olhe o horizonte, não o tema, utilize a sua asa.

Não se acovarde viu, seja uma pessoa decidida,
Mesmo se o medo aja no seu coração e o abrasa.
Chame os parentes, os amigos, Deus e os convida
Para serem seu escudo e a lança que os inimigos vaza!

Lembra-se que ao alvorecer a luta pela vida retoma,
Acredite que “a espada de um herói ninguém toma”
Mesmo tendo ele perdido na luta pela vida uma batalha.

Perder uma batalha não significa que perdeu a guerra
Tem dias que a gente acerta, há outros que agente erra
E quando você acertar parta para o inimigo e o estraçalha!
(Filho da Poetisa)

A TURMA DO SACI

A TURMA DO SACI

Está no meu encalço toda a turma do Saci,
inclusive colocaram minha cabeça a prêmio,
tudo porque num simples soneto eu escrevi
Assumindo ser simpatizante do Grêmio

Gente! Juro! Não cometi nenhum crime!
nem tão pouco falei mal de ninguém,
não é delito ser simpatizante de um time
e nem escrever loas sobre ele também .

Hoje, se eu pisar na capital gaúcha,
terei que estar disfarçada de Xuxa
Pra não ser vítima da torcida colorada,

Ou então descer lá com um texto bem legal
Exaltando as glórias do time do Internacional
E assim com as outras 50% de Porto Alegre ter a paz selada
(Filho da Poetisa)

SONETO DA PESSOAS AMADAS

SONETO DA PESSOAS AMADAS

Todas as pessoas que eu tanto amo
São dignas sim do meu singelo amor
E sobre elas eu gentilmente derramo
Toda ternura da qual eu sou possuidor.

Essas queridas pessoas quando eu as chamo
Causam dentro de mim um enorme fervor
E ao vê-las, então, sinto que eu esparramo
Tudo que existe de bom no meu interior.


As pessoas que eu amo são seres especiais,
Na verdade são como deuses, seres divinais,
Cujo templo delas é o meu humilde coração.

As pessoas que amo são totalmente demais
Por transcender todos os conceitos reais
Por tudo isto são frutos da minha adoração.
(Filho da Poetisa)

A MITOLOGIA DO AMOR

A MITOLOGIA DO AMOR


Ao olhar nos olhos da minha amada
Vejo cuidadosamente o meu reflexo,
Confesso bem feliz que fico perplexo
Em ver sim a minha imagem encantada.

Se me achares convencido estás errada,
Assim como achar minha fala sem nexo,
Mas mesmo sendo amor algo complexo
Ele é capaz de divinizar a pessoa amada.

Tomo conhecimento da responsabilidade
Que assumi diante da minha humilde vida
A de fazer tão feliz a minha amada querida!

Para que isso concretize não meço dificuldade,
Se tiver a fatio e a vou consumindo no dia a dia,
Como os trabalhos daqueles deuses da mitologia.
(Filho da Poetisa)

ANJO TORTO

ANJO TORTO

Um dia um anjo torto
aquele mesmo que apareceu para o poeta Drummond
disse em alto, claro e possante som:
- Vai, Fragoso, se ferrar aí pela sua vida,
não importando se é com inimigo ou pessoa querida!
Vá se ferrar, não tem outro jeito!
Você não terá nenhum direito,
nem de chorar, reclamar,espernear.

Vamos, seja homem! pegue a sua vida miserável
coloque-a no ombro e a arraste como enorme cruz.
Agora saia da minha frente,ò humano imprestável!
Vá, ser desprezível, corra para os braços de Jesus!
Só Ele poderá lhe dar todo conforto
que você precisará por estar nesta situação;
enquanto que para mim,seu anjo torto,
tudo isso é apenas rimas e jamais uma solução.
(Filho da Poetisa)

VERSOS DIVINOS

VERSOS DIVINOS

Os meus versos têm como objetivo maior
de colocar no coração de cada homem
um pouco da essência humana
que está há muito tempo ausente
do interior de todo ser humano
que habita o nosso mundo de hoje.

Os meus versos têm a real pretensão
de confortar todos aqueles que sofrem,
de amenizar gradualmente as suas dores
e de secar cada lágrima por eles derramada.

Os meus versos pregam o amor ao próximo,
o respeito e a igualdade a todo ser vivente,
a esperança de ter a felicidade ao nosso lado
a cada segundo de nossa existência.

Nos meus versos não há uma gota de maldade,
pois eles ignoram a presença da força do mal,
menosprezam qualquer tipo de preconceito
existente na esfera da nossa sociedade.

Os meus versos têm uma sede de viver,
uma fome gigantesca de justiça
e um pacto selado pela paz.

Os meus versos estão a disposição de todos
que comungam com o projeto de amor de Deus.
(Filho da Poetisa)

METAMORFOSE DO AMOR

METAMORFOSE DO AMOR

Quando os olhares dos seres apaixonados se encontram,
o mundo ganha um novo colorido,
pois as vidas destes dois seres tornam-se aptos
para realizar a magia do amor.

Quando os lábios dos seres apaixonados se encontram,
é ateado no corpo destes amantes
A chama ardente do amor carnal.
Corpo e espírito se libertam da barreira do limite
e o desejo então se torna desenfreado,
onde o objetivo principal a ser alcançado
é a concretização do prazer físico e espiritual.

Quando o sexo dos seres apaixonados se encontram,
O amor atinge plenamente o seu ápice
Provocando uma explosão cósmica tão milagrosa
(dentro da essência destes amados seres)
Que transforma a natureza humana em divindade,
Dando-lhes poderes para criar até uma vida!

Quando dois seres apaixonados se encontram,
O mundo se torna poético por excelência.
A felicidade se sente bastante satisfeita
Alimentando-se do néctar do amor
Enquanto a vida... recebe as bênçãos de Deus.
(Filho da Poetisa)

FENÓTIPO FEMININO

FENÓTIPO FEMININO

A minha poesia exalta a mulher amada
que graças ao amor comigo é consubstanciada.
A minha poesia exalta a mulher feminina
que com sua graciosidade me contamina.
A minha poesia exalta a mulher trabalhadora em educação
que transforma o universo do magistério no seu ganha-pão.
A minha poesia exalta a mulher inteligente
que através de sua coerência mostra-me uma realidade diferente.
A minha poesia exalta a mulher materna
que faz com que a espécie humana se pareça eterna.
A minha poesia exalta a mulher solidária
que me dá uma força extraordinária.
A minha poesia exalta a mulher sensual
que mexe e remexe com a minha vida sexual.

A minha poesia despreza a mulher submissa
que não vai á luta por comodidade e preguiça.
A minha poesia ignora a mulher feminista
que enxerga o homem com o olhar revanchista.
A minha poesia detesta a mulher objeto
que dá ao seu corpo um destino abjeto.

A minha poesia vê a mulher como um ser divino
e se orgulha de na gramática pertencer ao gênero feminino.
(Filho da Poetisa)

CONTO DO FADÁRIO

CONTO DO FADÁRIO

Era uma vez uma princesa
(Saíra para dar um longo passeio
no jardim botânico do seu reino)
que ao retornar para o seu castelo
encontrou um jovem sapo pelo caminho.
Acreditando em estórias da Carochinha,
ela pegou com as duas mãos o anfíbio
- passando por cima do seu asco -
sapecou-lhe um veloz e nojento beijo.

Para o seu total depontamento
o sapo não virou nenhum príncipe,
enquanto que a boca de Sua Alteza ,
devido ao beijo, ficou cheia de sapinho.
(Filho da Poetisa)

O MENSAGEIRO DO AMOR

O MENSAGEIRO DO AMOR

Veio um vento mansamente
E tocou suavemente os meus lábios
Deixando neles um sabor adocicado,
De um amor de duração infinita.
Fechei os olhos automaticamente
Para apreciar aquele sabor
Deixado pelo enamorado beijo.

Minha mente saiu em desespero
Em busca da pessoa amada,
Dona daquele beijo com gosto de amor;
Mas a quem encontrar? Digam-me,
Se não suspeito de ninguém
Que esteja assim querendo me namorar!
Estou só! Continuo só! Vivo só!
Nunca entreguei meu coração a alguém,
Jamais alguém viveu exclusivamente
Para mim em nome do amor.

Quem cometera tal ousadia?
Por que não veio pessoalmente
Presentear os meus lábios e meus olhos
Com sua encantadora presença?

Com a cabeça quente de tanto pensar
Em quem seria o ser indeterminado
Que se apaixonara de repente por mim,
Veio o mesmo vento novamente,
Acariciou-me a cabeça, falou-me no ouvido:
- Seu bobão, não se preocupe,
Eu sou apenas um mensageiro!
O seu amor está a caminho
Com o coração aberto para você nele residir e
Com um mundo maravilhoso para ambos conquistarem.
(Filho da Poetisa)

CANTIGA DO MEU AMIGO

CANTIGA DO MEU AMIGO

Ah, meu amigo
eu lhe bendigo
por estar comigo

Serve-me de abrigo
num momento de perigo
ou suaviza o meu castigo
ouvindo os lamentos que digo

Ah, meu amigo
sem você eu sou mendigo
porque eu não consigo
separar o joio do trigo

Ah, meu amigo
a você eu me ligo
por não olhar meu próprio umbigo
nada, nada lhe obrigo

Ah, meu amigo
eu lhe bendigo
por estar sempre comigo
e por ser um meu ótimo amigo
(Filho da Poetisa)

PARLENDA GRAÇAS A ELA

PARLENDA GRAÇAS A ELA

Graciela
Graça e ela
Graça a ela
Graça nela
Graça dela
Graça bela

Graciela
Ela cheia de graça
Ela com muita graça
Ela com toda graça
Ela portadora da graça
Ela disseminadora da graça

Ela que a vida me deu de graça
Ela a quem eu caí nas graças
Ela que é dona desta rima: Graciela

Ela ... Graciela
Eu ... amigo seu
E seguimos a nossa vida
Consoante Deus nos deu.
(Filho da Poetisa)

UM HINO PARA O INTERNACIONAL

UM HINO PARA O INTERNACIONAL

Vocês estão sendo ridículos
em vangloriar um time perna -de- pau,
precisam conhecer os títulos
que tem o meu Internacional.

Não é um simples luxo,
mas somos 38 vezes campeão gaúcho
Três a mais do que vocês, viu!
Também temos uma copa do Brasil.

De uma forma tri legal
somos tricampeão nacional
E também campeão mundial,
e para chegar lá, meus senhores,
conquistamos à Libertadores!

Por fim para a sala de troféus
Ficar completa e bem bacana,
Conquistamos, ó meu Deus,
A copa sul-americana.

Para vocês terem uma idéia
em termos de títulos, não devemos nada
a nenhuma grande equipe europeia;
e isto é um orgulho à nação colorada...

sem contar que não tivemos a decepção
De ser rebaixado á segunda divisão.

Vocês riem da mascote do meu time ser um saci,
enquanto que os seus é um mosqueteiro,
Portanto, queridos, eu nunca vi
desses "guardas" no folclore brasileiro.

O nome do meu time é Internacional
Mas não é por vergonha do nosso querido Brasil
O nome dele é este porque para ele é primordial
Levar ao mundo o bom futebol deste povo varonil

Portanto meus queridos amigos,
Deixem os sofrimentos de lado
Venha ao Beira-rio comigo
E torna-se um colorado!
(Filho da Poetisa)

SAUDADE

SAUDADE

Foi você sim!
Que colocou a saudade dentro de mim,
Fazendo com que eu me sinta assim,
Achando esta vida ruim.

E agora, o que é que eu faço?
A saudadeaperta sem me dar um abraço,
No sofrimento e na solidão jogou o laço,
Exigindo que eu andasse com eles no mesmo passo.

Saudade! Saudade! Saudade!
És o sinônimo de crueldade
De uma ausente realidade,

Ou então é uma doce lembrança
Que aos nossos corações amansa
Com uma pitada de esperança.
(Filho da Poetisa)

DESILUSÃO AMOROSA

DESILUSÃO AMOROSA

T udo ia muito bem comigo. A minha
R ealidade tornava-me bastante feliz.
A té o dia em que você apareceu
N a minha encantadora e calma vida.
S ua beleza plástica logo me fascinou,
C omecei ter a necessidade física e
E spiritual de tê-la 24 horas por dia.
N ao imaginava mais viver sem você!
D oses de coragem tomei para com
E xclusividade obter o seu amor e você.
N o dia que fui lhe pedir para namorar
T ive a maior desilusão em minha vida:
E ra você casada e por seu marido apaixonada.
(Filho da Poetisa)

RENASCER

RENASCER

Quero extirpar o ódio em meu peito,
desintegrar a dor do meu coração,
apagar a ira presente nos meus olhos
e exterminar o meu orgulho e a razão.

Quero disseminar tudo de ruim
que me impede de ser feliz,
para poder ser digno de amá-la sim!

Quero poetizar de todos a vida
e deixar bem claro o meu porquê,
que só terei a real felicidade
Se me renascer plenamente em você.
(Filho da Poetisa)

ADORO

ADORO


Que cada amanhecer do seu dia
nasça uma flor...
Que cada sorriso seu
seja as pétalas que tornam essa flor
mais completa.

Que cada pensamento positivo
seja o caule que a sustenta...
Que cada passo pra vitória
seja a terra que a alimenta...

Que cada gesto seu
seja o sol que fornece energia
e que o brilho dos seus olhos
seja a beleza e a simplicidade
dessa flor

que me embriaga com seu perfume
e me encanta com seu carisma.
Esta flor que desabrocha em seus
pensamentos e me transforma
em você.

Uma flor que vai permanecer intacta,
as mais diferentes épocas,
Aos mais inesperados destinos...

Uma flor que nunca vou permitir morrer!
Sabe por quê?
Adoro flores
também
adoro você!
(Filho da Poetisa)