quinta-feira, 10 de abril de 2008

Resta...


Hoje a tristeza consome minha alma
Uma dor aguda queima meu peito
E anuncia um fim
Meus olhos marejados de lágrimas
Cerram-se num lamento
Meu coração lateja
Uma angústia crescente se transforma em choro triste
E me invade
É anunciado o fim silencioso
Teimo em não pensar no pior
Teimo em não temer tua voz me dizendo - vou embora
Teimo em não sentir essa dor absurda
Mas é mais forte que eu
Uma música ao longe me entristece ainda mais
Quanta dor há em um coração abandonado
Quanta dor há em um coração apaixonado
Amor insano amor
Dor absurda, dor aguda
Anunciando o fim prematuro
Resta-me o silencio da noite fria que me consumirá por certo
Resta-me a solidão do quarto
A penumbra da luz na escuridão da noite
Resta-me...
Resta-me só isso
O silencio dentro da noite
Eu...e esse amor insólito e triste que me invade
E me aniquila.
Resta...
(Rosane Silveira)

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