"Pranto"
Na estrada negra eu encontrei
Uma criança que chorava,
Andava sozinha, descalça,
Pisando o campo cheio de brasa.
Tudo era escuridão, dia ia alto
Noite inteira tudo fumegava,
Devastação, maldade, horror,
A mata inteira morrendo de dor
Fingiam não ver, ninguém socorria
No meio do fogo imperava a maldade
Nuvem cinzenta, crime em demasia
A criança chorava vendo a agressividade
Aquele anjinho, tão triste e sozinho
Olhava a morte com grande pesar
Em prantos seguia aquele caminho
Marcando com lágrimas o seu caminhar
(Jane Rossi e Marta Peres)
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