O Rei montado em seu cavalo branco
Admirando-se no espelho d’água
Vez por outra volta à cabeça...
E nada!
Passados alguns momentos
Começou a ficar impaciente
Já que sua Rainha não chegava
Observando a imagem projetada
na águas límpida da nascente...
Enxergou um corpo de mulher
Pelo sol que invadia as folhas das árvores...
O Rei empurrou a rainha naquelas águas.
Submersos, o abraço, os lábios
Colocando as mãos e deslizando
Pelas cursas dos corpos
A respiração presa
E o coração batendo tão forte
Que a mata se calou.
Se calou pra testemunhar aquele momento de amor.
(Graciela da Cunha )
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