Quando te olho
transforma-te em noite
e no breu te camuflas.
Se te chamo
esconde-te nos subterrâneo
se minha voz se dissipa.
Se tento pegar-te
voa como um pássaro
e vai tão alto
que meu olhar te perde.
Vou quebrar teu ninho
deixar você sem morada
aí terás que pousar
de mansinho em minhas mãos.
(Edgar Radins)
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