domingo, 20 de abril de 2008

Tomás Antônio Gonzaga


Liras de Marília de Dirceu
Que havemos de esperar, Marília bela?
que vão passando os florescentes dias?
As glórias que vêm tarde já vêm frias,
e pode, enfim, mudar-se a nossa estrela.
Ah! não, minha Marília,
aprovei-te o tempo, antes que faça
o estrago de roubar ao corpo as forças,
e ao semblante a graça!

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