segunda-feira, 21 de abril de 2008

Alex Simas


Eternas Rosas
Contemplo-te Rosa...
Agora morta, marcando o livro que lhe guarda...
Busco-te Rosa...
Pétalas secas, vida presa entre letras...
Choro-te Rosa...
A mão que ti colheu, enxuga agora as lagrimas de sua própria tristeza...
Pergunto-te Rosa...
Qual tua culpa por tanto perfume e beleza?
Entenda-me Rosa...
Por amar te colhi, como presente te usei...
Perdoe-me Rosa...
Te sacrifiquei por comparar-te a quem tanto amei.
(AlexSimas)

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