sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

TU

Tu.
És já meia-lua de uma órbita diferente...
Novos aromas, novos percalços,
Sussurros de dia a dia,
Como qualquer outra gente,
Sem história,
Agrupando memórias,
Entretidas como e com
A vida...

Mulher de extremos,
Mulher polar,
Revigoras o teu cendrário diurno,
Que exalas aos incautos,
Com os querubins celestes,
Do teu sorriso adormecido,
Tardiamente...

E tornas ao combate.
Horas depois, sempre poucas,
Com a mesma Teimosia
Com que rasgas, obsessivamente,
Com os imperceptíveis autocolantes
Dos meus bolígrafos baratos...
Com a igual teimosia que te elegeu
Rainha das artes de lidar a rotina caseira...
És tu. Inigualável no Teu Todo.
E grato fico, se depois de todo o escarcéu
Ainda te sobeja tempo...
... para me amares.
(Xinxa)

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