O amor fino não há-de ter
"porquê" nem "para quê".
Se amo porque me amam,
é obrigação, faço o que devo;
se amo para que me amem,
é negociação, busco o que desejo.
Pois como há-de ser o amor para ser fino?
Amo porque amo e para amar.
(Pe. António Vieira)
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