sábado, 16 de fevereiro de 2008

Jenário de Fátima

Feito um punhal
Ai como dói, vivermos um romance,
Que corta e fere qual vidro partido.
Em que fazemos tudo ao nosso alcance.
Mas nosso amor não é correspondido.
Ai como doi! Se vemos de relance,
Em nós seus olhos fitos, sem sentido
Disperso,claro, em difusa nuance
Em um vagar constante, distraido.
Ai como doi! Provar...reconhecer,
Estar num caso que só um lado importa.
Dá uma vontade desaparecer.
Fugir no breu d´alguma noite morta.
Mas vem o medo de no amanhecer...
De novo estar batendo a sua porta...
(Jenario de Fátima)

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