quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

A. ESTEBANEZ

FLOR DA ALMA

Vem desse amor eterno de você
uma canção tangida pelo vento
uma flauta no som do pensamento
que ressoa na alma e não se vê...
Brisa da tarde nos florais do ipê

num cântico de beijos ao relento...
Um feitiço de amor à flor do tempo
que vem sem precisar dizer porque...
Uma canção de ser tão docemente

percebida... Tão leve se pressente
que a gente nem precisa perceber...
Basta ao amor plural de sua vida

saber-se a alma eterna e resumida
na alma de uma flor no alvorecer...
(A Estebanez )

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