Por estas estradas de terra
Passam meus pensamentos,
Meus pesares, meus lamentos
E esta dor, que ao final me espera.
Por estas estradas tortuosas
Minhas lágrimas se perdem.
E estes meus olhos sempre cedem
A visões de sífides enganosas.
Por estas estradas imensuráveis
Vão-se todos os meus dias,
Meus anelos, minhas alegrias
E estas dolências intermináveis...
Por estas estradas infinitas
Encontro minha face obliterada,
Estas minhas frágeis mãos cansadas
De buscar-te no tempo...
Vencidas...
(Claudia Sleman-Rahna)
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
ESTRADAS
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