A orquestra enfim parou
as luzes se apagaram
fiquei na penumbra da noite escura
sentada no canto do bar sozinha
a taça de vinho também estava no fim
como tudo que acaba...
Fiquei olhando o nada
a taça em minha mão queimava
e eu alí impassível
diante da possibilidade de não fazer nada...
de não gritar, de não chorar
de não te chamar
e pedir que fique comigo
só essa última noite
dançaremos nossa última música
beberemos a última taça de vinho
e por fim falaremos de amor a última vez.
Tola ilusão de quem já está inebriada pelo vinho
de que tu virias do nada e trarias contigo teu amor.
Tola ilusão...
(Rosane Silveira)
(dir. reserv. a autora)
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