domingo, 20 de abril de 2008

A. ESTEBANEZ


SONETO DE IMPROVISO...

Vem desse amor eterno de você
uma canção tangida pelo vento
uma flauta no som do pensamento
que ressoa na alma e não se vê...
Um sopro mágico e um floral de ipê
num desfolhar de beijos ao relento...
Eterno como o amor à flor do tempo
que vem sem precisar dizer porque...
Uma canção de ser tão docemente
percebida... Tão leve se pressente
que a gente nem precisa perceber...
Pois vem do amor plural de sua vida
o arrebol de uma história resumida
na história de uma flor no alvorecer... .
(Afonso Estebanez )

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