Barquinho de esperança
Barco que leva as ondas do meu ser,
vem me ver
à beira desta praia
onde algum mar descansa.
É-me a vida a chuva que te molha,
o sol que em ti vagueia
beijando cada dia que se acende.
Dá-me a poesia,
sê meus versos
e te digo, barco,
há em ti o meu regresso
e por isso chega...
Posso até ser as ondas onde deslizas
e se, ao me ver, acreditas,
saibas
nada mais me habita deste mesmo mar
senão o outro mar desses meus versos...
(Paulino Vergetti Neto)
Publicado no Recanto das Letras
em 03/04/2008Código do texto: T928826
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