sábado, 7 de junho de 2008

A. ESTEBANEZ


SONETO DE SAUDADE
Em minh’alma chove tanto
que não há como esconder
entre os olhos tanto pranto
que meu pranto faz chover...
Por encanto ou desencanto
em minh’alma é anoitecer
com saudade do teu canto
no encanto do amanhecer...
Num jardim sem claridade
mora em mim tua saudade
com o meu modo de viver...
E a saudade não consegue
esquecer que me persegue
para eu nunca te esquecer...
(A. Estebanez)
(Dedicado à amiga Lene Nogueira Nunes)

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