domingo, 18 de maio de 2008

a song that sings butterflies


há borboletas dentro de minha cabeça, querendo sair a

qualquer custo. não as importa o escuro de dentro, mas esse

som que não é música – um ruído que azul as faz flutuar porto

das as possibilidades incontornáveis de dor.

há borboletas se debatendo dentro de minha cabeça.

e não sei o que fazer. hoje elas já amanheceram assim. as

borboletas me olham azuis, as borboletas nascem azuis.

nascem da fragilidade feito a fragilidade fosse flor e não o fim.

a ternura são todas as pétalas do jardim. as borboletas são

entrega de sol ao lago. são sins, são nãos, são talvez.

sins decisnes em não de noites, talvez a tez que têm todas as flores.

as borboletas, só o que há entre o início e fim dos beijos denós dois.

(Fernando Koproski)

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