PAIXÃO DE INFÂNCIA
Ah, namorada da infância
concebida em flor de mel
ancorada-me à lembrança
dos barquinhos de papel...
Concebi rotas dos ontens
do amanhã nunca eu vivi se
não de meros instantes
nos quais de tantos morri...
Por acaso quis perder-me
porém nunca eu me perdi...
E no acaso de esquecer-te
foi que nunca te esqueci...
(A. Estebanez)
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