Armei-me de tintas e pincéis,
Andei por caminhos sem rumo,
Pincelei onde havia carrosséis,
E onde uma cor era oportuno.
Clareei certas zonas obscuras,
Outras uma cor mais carregada,
Onde pairava tristeza e negruras,
Passou a ter uma cara lavada.
Por onde dava minhas pinceladas,
Formava-se logo um sorriso aberto,
Bocas que antes estavam fechadas,
Por toda a sujidade ali por perto.
Regressei a casa com um sorriso,
Depois de dias sem guarida,
Deixei cor onde era preciso,
Pintei o país de poesia colorida.
(Paula Costa)
(Paula Costa)
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