segunda-feira, 5 de maio de 2008

ARETHUZA VIANA


SEM PRETENSÃO
Não pretendo ser grande poetisa,
ou consagrar meu nome eternamente.
Faço versos como quem analisa
os esconderijos do meu "eu" inteiramente.
Os meus poemas todos, são galhos,
como pássaro, pouso, me sinto protegida.
Eles são nada mais que retalhos,
formando a colcha de toda minha vida.
Não quero satisfazer aos intelectuais.
Inspiro-me na busca da felicidade,
sem a meticulosidade dos profissionais
e procuro expressar a minha simples verdade.
São rabiscos repletos de autenticidade,
não escrevo nada raro e extraordinário.
Falo do amor, da ilusão e da saudade,
sem explorar absurdamente o dicionário!
(Arethuza Viana)

0 comentários: