quarta-feira, 15 de outubro de 2008

MIGRAÇÃO DE ROSAS


MIGRAÇÃO DE ROSAS

De onde emigraram as rosas
que brotaram nos teus seios
de onde vêm nestas auroras
derramando os teus anseios
sobre o corpo que a desoras
atrai-me o corpo sem freios?

E de onde és me digas onde
onde o olhar dos jardineiros
em qual luz o olhar esconde
os florais dos teus canteiros?

Se a brisa não me responde
onde os beijos passageiros...

De onde a alma tão sozinha
vem perdidamente em mim
perguntar se tu eras minha
quando eu fui amado assim...

De onde migraram as rosas
que plantas no meu jardim?

A. Estebanez
(Poema dedicado à amiga
Graciela Leães Alvares da Cunha)

1 comentários:

Afonso Estebanez disse...

Qualquer comentário meu ao elevado nível cultural deste blog de Graciela da Cunha, torna-me suspeito diante de tamanha beleza. Por dois ou três motivos: Graciela faz parte de minha biografia, é musa espontânea de minha literatura e é uma alma favorita dos propósitos de Deus no que se refere à distribuição da solidariedade e do amor fraterno entre todos os que a cercam! Portanto, os anjos que cuidem para que Graciela nunca saia de perto de minha vida!... Obrigado, minha linda! Deus a abençôe...