Epitáfio
Tudo passa,
tudo vai e tudo vem,
tudo nasce e tudo morre,
Começo e fim, começo do fim!
No mar ondas nascem e morrem,
tão rápido quanto o pensamento!
Dormirei inerte o sono de pedra
tal qual efíge, meus olhos nada
mais verão, tempos, espaços,
outrora habitados sentirão
saudades, viverei em cova rasa
que encerra um punhado de terra,
nada restará, matéria, em pó
transformará!
Rosas nascem e morrem,
assim, meu corpo, um jardim,
de rosas se cobrirá!
Deitarei sobre meus escritos,
onde poemas embalarão min’alma,
com calma fecharei os olhos,
dormirei o sono dos poetas!
(Marta Peres)
terça-feira, 5 de agosto de 2008
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