Aterro o vôo da gaivota
pelo meio das flores
(também elas fazem parte do mundo)
e respiro a sereia da alma
Os gorjeares de outras aves
misturam-se com as badaladas das pedras,
ainda crescem sorrisos nos troncos e raízes,
ainda esvoaçam cabelos de ondas nos céus...
Aqueço a fria tinta no papel
Feita de corações e brilhos.
Acasalam-se borboletas e pólen
sem amarelos de vida pela mente...
A água continuará caindo pela fonte,
mesmo depois de me perder no escuro...
Novos pássaros se sentarão neste jardim
respirando sereias de mares quentes...
(Manuel Neves)





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