segunda-feira, 24 de março de 2008

TROVAS DE MAR


O mar me acalma e acalenta
no seu terno balançar
sussurrando bem baixinho:
Não precisa mais chorar...
O barco vai pelo mar
deslizando tão quietinho.
Vai silente a murmurar:
amo tanto e vou sozinho...
Do meu coração partido
fiz canoa p’ra navegar
p’ra sumir por estes mares
e um novo amor encontrar
O mar balança sereno
no seu terno marulhar.
O meu barco tão pequeno
vai tão triste a soluçar
O mar sereno me envolve
pra levar-me a navegar.
Vou com ele pra bem longe
não pretendo mais voltar.
(Claudia Sleman)

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