Os ventos agonizam, nas janelas gradeadas
Os medos se instalam, nas fechaduras
E as janelas choram, sem companhia
O sol aquece, por medo das geleiras
Nossos olhos congelam, porque ninguém os aquece
As águas secam, de tanto chorar
E o nosso pranto deságua no nada
Urge reinventar o mundo
Dar cores aos momentos vazios
E preencher, com sonhos, as faltas de respostas
(Gilia Gerling)
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