domingo, 20 de janeiro de 2008

ROSA MOR

Flor exuberante,
bela,nos quatro cantos da terra,
natural, enxerto, migrante,
dos cetins entontecidos...
das pétalas palpitantes.
Flor de cetro real
que extasia, e embriaga...
dos campos indefinidos,
quando fluem promessas
de olhos iluminados.

Flor de sóis e luas...
aos sons matinais,
se fazcor, perfume, veneno
e, dos ocasos sonolentos,
recolhe o manto de sonhos.
Flor amor, sedução
em terra, abissais, alturas...
no antes, e para todo sempre,
rosa-dos-ventos,Rosamor!
(Débora Novaes de Castro)

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