MEU SONHO: 22/06/2008

sexta-feira, 27 de junho de 2008

PATY PADILHA

Vôos da Fada

Vôo por tantos ares

Mergulho em muitos mares

Denvendo florestas.

Procuro meu canto.

Sou feliz onde encontro abrigo,

Um lugar amigo

Onde pousar.

Encontro só beleza!

Quero viver sem maldade,

Encarando de frente a saudade

Vivendo só de verdades

Encontrando minha felicidade!

(Paty Padilha)

PATY PADILHA

Fada Safada

Solto fogo pela ventas

Deixo o bicho pegar

Sou uma Fada faceira

Encanto todos

Que me caminho cruzar.

Tenho um jeito dengoso,

Um sorriso de lado safado

Que faz apaixonar.

Um andar charmoso

Um encanto nato.

Amo mimar o amado

E com ele namorar... hummmm

(Paty Padilha)

Humberto Campos

"A natureza é sábia e justa.

O vento sacode as árvores, move os galhos,

para que todas as folhas tenham o seu momento de ver o sol."

(Humberto de Campos)

Sophia de Mello Bryner Andersen

A hora da partida soa

quando Escurece o jardim

e o vento passa,

Estala o chão

e as portas batem,

quando

A noite cada nó em si deslaça.

A hora da partida soa

quando as árvores

parecem inspiradas

Como se tudo nelas germinasse.

Soa quando no fundo

dos espelhos

Me é estranha

e longínqua a minha face

E de mim

se desprende a minha vida.

(Sophia de Mello Breyner Andersen)

Raul Dias

Ausência

Meu coração sofre

Por sua ausência,

É tão sofrida esta que

Pede clemência...

Rogo a DEUS

E até aos santos...

Por essa ausência choro,

Fico em prantos...

É alma triste,

É coração que chora...

É aperto que não me deixa

E nem vai embora...

Preciso de você

Nas linhas da minha vida

Para não mais chorar

Por esta ausência tão sofrida...

(POR:RAUL DIAS)

Shakespeare podia ter vivido aqui. Podia ter dançado na noite de S. João, quando o rio transborda para as ruas nas correntes humanas que as inundam.Podia ter escrito nos invernos de ausência o que a noite ensina sobre a privação. Podia ter ensinado, à beira do cais, que o tempo lascivo corre como a água, levando o que não há-devoltar e trazendo o que nunca terá nome nem corpo.

[...]

(Nuno Júdice)

Valquíria Cordeiro e Jane Rossi

Reverência de fé...

Quando recorro ao Senhor,

Permito-me chorar os meus apelos...

Entrego-te minha vida em oração,

Pedindo que perdoe meus erros

Quando recorro ao Senhor,

Imploro por seu perdão...

Peço que me chame de filho

E que segure minha mão

Quando recorro ao Senhor

Humilho-me na sua presença

Peço colo, peço amparo

Dos céus, vem a recompensa

Quando recorro ao Senhor

Os problemas vão embora

Meu caminho se ilumina

Minha vida revigora...

(Valquíria Cordeiro/Jane Rossi)

LUNA LUA

A poesia...

para mim

não é labuta,

nem força bruta

Mas a leveza do Ser!

(Luna Lua)

Tadany

Do Universo

Assim como as estrelas
Nascemos todos para viver no limbo e brilhar
Assim como a terra
Criamos as condições favoráveis para um eterno bem-estar
Assim como as árvores
Escolhemos nossos corpos para nesta vida passar
Assim como o vento
Podemos percorrer livremente qualquer lugar
Assim como o fogo
Somos uma chama que um dia irá apagar
Assim como a Lua
Existem momentos que nos retiramos para descansar
Assim como o sol
Sempre existe alguém que está a nos esperar
Assim como a água
Vivemos para nutrir e para a sede de outrem saciar
Assim como Deus
Somos a sua personificação e viemos ao mundo para um legado deixar.

(Tadany)

Tadany

Felicidade I

Existem aqueles dias harmonicamente conectados
Onde o universo e a nossa alma são apenas um ser
Sentimos um estado de nirvana extasiado
Que explica o porquê é tão bonito viver

As palavras simples transformam-se em ideologias
O sorriso desconhecido nos fascina
Qualquer intercâmbio é um motivo de alegria
E a interação com o cosmos nos ilumina

Sentimos que tudo podemos realizar
Que o mundo pode ser um lugar mais bonito
Desejamos desta maneira aos outros ajudar
E quebrar barreiras para não existirem conflitos

Todo o ecossistema torna-se uma família
Que compartilha visões de um mundo fascinante
Onde todo e qualquer ser apenas desejaria
Que pudéssemos implementar mais amor nesta esfera gigante.

(Tadany)

Tadany

O Encontro

Um dia encontrei-me com Deus no bairro do Trento
E perguntei-lhe sobre a razão de viver de cada cidadão
Ele disse-me que a vida é um presente para ser vivido em cada momento
Onde cada pessoa tem a sua própria missão

Depois lhe perguntei por que ele existe
E ele disse-me que é para as pessoas acreditarem em si
Pois cada ser necessita de um mundo onde o sonho persiste
Para que se torne realidade o que anda por ai

Depois lhe perguntei sobre a realidade
Mas foi uma pergunta absorta e indireta
Pois não queria ouvir dele a verdade
Porque quiçá nem ele sabia qual era a meta

Antes de despedirmo-nos nos olhamos profundamente
Seus olhos tinham o fogo de quem carrega este mundão
E seu instinto era de andar calma e tranquilamente
Para transmitir-nos paz para o coração.

(Tadany)

OLHOS

OLHOS"Eles têm os olhos cheios de adultério." - (II Pedro, 2:14)

"Olhos cheios de adultério" constituem rebelde enfermidade em nossas lutas evolutivas.

Raros homens se utilizam dos olhos por lâmpadas abençoadas e poucos os empregam como instrumentos vivos de trabalho santificante na vigília necessária.

A maioria das criaturas trata de aproveitá-los, à frente de quaisquerpaisagens, na identificação do que possuem de pior.

Homens comuns, habitualmente, pousam os olhos em determinada situação apenas para fixarem os ângulos mais apreciáveis aos interesses inferiores que lhes dizem respeito. Se atravessam um campo, não lhe anotam a função benemérita de lucros pessoais e imediatos que lhes possa oferecer. Se enxergam a irmã afetuosa de jornada humana, que segue não longe deles, premeditam, quase sempre, a organização de laços menos dignos. Se encontram companheiros nos lugares em que atendem a objetivos inferiores, não os reconhecem como possíveis portadores de idéias elevadas, porém como concorrentes aos seus propósitos menos felizes.

Ouçamos o brado de alarme de Simão Pedro, esquecendo o hábito de analisar com o mal.

Olhos otimistas saberão extrair motivos sublimes de ensinamento, nas mais diversas situações do caminho em que prosseguem.

Ninguém invoque a necessidade de vigilância para justificar as manifestações de malícia. O homem cristianizado e prudente sabe contemplar os problemas de si mesmo, contudo, nunca enxerga o mal onde o mal ainda não existe.
(De “Pão Nosso”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel)

Paz e Luz

Graciela