O SILÊNCIO NO AQUÁRIO
em meu silêncio, meu exílio canto
e nele morro e quase sempre habito
se no meu sonho, meu silêncio encanto
é porque nele minha morte evito
guardo a memória desses deuses surdos
transformo em cinzas a feição do mito
e na distância de caminhos tardos
durmo ao relento sobre a terra fria
e nas pupilas desses gatos pardos
vivo mil noites pra sonhar um dia.
(Majela Colares)
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
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