domingo, 1 de novembro de 2009

SINECURA


SINECURA

Mourejando estou por amores.
Que arrebatem a minh'alma!
Sem fatuidades, mas com calma,
Para não sofrer tristezas e dores.

Os anos se passam
E acintosamente, não posso procrastinar.
Longe da insegurança, do triste patinar
E das esperanças que fracassam!

O meu ser, com fervor, anela
Por um amor de verdade.
Não por vis e odiosas sinecuras.

Que buscam infelicidade.
Todavia, por uma princesa cravo e canela,
Desprovida de barganhas e amarguras!
(José Bonifácio - 30 Dez 2008)

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