Saudade infinda
Não consigo calar meu coração
a voz chama, grita alucinada
seu nome num lamento...
Lágrimas furtivas, em minha face
encharcam o ar que respiro...
É a saudade, chorando palavras tristes!
Astuta, entrou em meu peito
abriu a janela de minha alma
acendeu a fagulha, fogo da paixão
queima de desejo...
Reascendeu o sentimento adormecido
Dói, é amor!
A saudade que sinto é salgada, maresia
é o som das ondas agitadas no mar
a brisa fresca que acaricia minha pele
lâmina afiada que fere, mas não corta...
É tamanha, que acende a lua, as estrelas
na noite escura, de céu nublado...
Minha saudade é fonte dos desejos
da vontade contida em sentir suas mãos
acariciando meu corpo, seu cheiro másculos
e misturando ao meu, seu beijo ardente
aquecendo-me na madrugada fria...
Saudade infinda de ti!...
(Van)
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