domingo, 16 de março de 2008

POETA MINEIRO


SIMPLESMENTE UMA FLOR
Caiu ao chão a flor que a haste uniu,
Despetalada e sem vida ali ficou,
Único elo que existia; com o tempo ruiu,
Mais uma pagina da vida que o tempo levou,
O canto do uirapuru graça não tem,
Nem o sol com teus raios não mais aquecem,
É uma vida sem vida, mal ou bem,
É o tempo que passa e tudo fenece,
Nesta arvore seca, só o que restou,
Espinho de tristeza, nada mais brotou,
Seguindo meu destino no caminho vazio,
Choro a desdita pelo amor que findou,
Clamo noite e dia pela sorte do meu fim,
Peço a dona morte aliviar o sofrimento,
Temor não tenho, porque viver assim?
Leve-me contigo, acabe este tormento.
(Autor: Poeta Mineiro)

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