domingo, 16 de março de 2008

Estas nossas mãos


As mesmas mãos que afagam
São as que maltratam,
As que roubam e as que dão.
Muitas mãos te prendem
E junto às tuas choram e são
As mesmas que rezando adoram
E fazem o que é demais.
Cortarei com as minhas essas
Tuas que se escondem e quando
As quero, somem...
E são apenas o que são,
Mãos fugidias.
As mesmas mãos que choram
São as que sorriem e as que de novo
Te adoram e que me suportam
Apalpando meu triste coração!...
(Paulo Vergetti)

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