quinta-feira, 13 de março de 2008

DESÂNIMO


De repente tudo se escurece!
Até lembrança de ti se afugenta...
Sem o sol que me aquece,
A tristeza mais acentuada se apresenta!
As ondas próximas quebram-se na areia!
Tristes também são os seus movimentos...
Desapareceram as sereias,
E do mar se ouvem os lamentos!
O poema que o poeta embevecido fez,
Na água se desfez,
Conduzido pela ventania!
A paisagem no momento desfigurada,
Por ninguém mais amada,
Figura acinzentada sem sincronia!
(Jairo Nunes Bezerra)

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