terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Soneto dos Olhos Verdes

Esses teus olhos verdes, cor de mar,
São oceanos verdes de esperança
Onde as vagas, sem fim, do teu olhar
Brincam de amor, em rosto de criança.



Quando esses olhos verdes, a sonhar,
Fazem-se vagas, em brejeira dança,
Sinto a tristeza imensa de te amar
E ter-te sempre apenas em lembrança.



Esses teus olhos verdes, transparentes,
São lindas ondas verdes, envolventes,
A segredar paixão que não confessas...



E nessas ondas mansas ou revoltas,
Sobrenadando qual espumas soltas,
Vejo infinitos feitos de promessas...
(Aramis Ribeiro Costa)

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