As tuas mãos são plumas feiticeiras
São pétalas suaves e macias
São nuvens brancas, leves, passageiras
São pequeninas aves fugidias...
As tuas mãos são juras verdadeiras
São promessas reais de fantasias
São despedidas tristes, derradeiras
São chamas a esquentar as noites frias...
As tuas mãos são preces comovidas
A pedir pelas almas doloridas
E a enxugar os teus prantos em segredo.
E sendo as tuas mãos tão fascinantes
Adoradas por prismas tão distantes
São mãos que tremem pálidas de medo...
(Aramis Ribeiro Costa)
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