domingo, 7 de fevereiro de 2010

ÊXTASE


ÊXTASE

Teu corpo solto em meu leito
Abandonada ao êxtase de estar
Num fogo que me arde o peito
Querendo só te apossar

Espasmos nos quais me deito
De não querer me abrandar
Um jogo em que sempre aceito
Me perder, pra te ganhar...

Anda... me arraste pra cama
Me abranda o calor da chama
Que me devora por dentro

E depois do prazer, só deixe
Que meus neurônios se enfeixem
No verso simples que invento
(Graciela da Cunha e Jenário de Fátima)

0 comentários: