O MENSAGEIRO DO AMOR
Veio um vento mansamente
E tocou suavemente os meus lábios
Deixando neles um sabor adocicado,
De um amor de duração infinita.
Fechei os olhos automaticamente
Para apreciar aquele sabor
Deixado pelo enamorado beijo.
Minha mente saiu em desespero
Em busca da pessoa amada,
Dona daquele beijo com gosto de amor;
Mas a quem encontrar? Digam-me,
Se não suspeito de ninguém
Que esteja assim querendo me namorar!
Estou só! Continuo só! Vivo só!
Nunca entreguei meu coração a alguém,
Jamais alguém viveu exclusivamente
Para mim em nome do amor.
Quem cometera tal ousadia?
Por que não veio pessoalmente
Presentear os meus lábios e meus olhos
Com sua encantadora presença?
Com a cabeça quente de tanto pensar
Em quem seria o ser indeterminado
Que se apaixonara de repente por mim,
Veio o mesmo vento novamente,
Acariciou-me a cabeça, falou-me no ouvido:
- Seu bobão, não se preocupe,
Eu sou apenas um mensageiro!
O seu amor está a caminho
Com o coração aberto para você nele residir e
Com um mundo maravilhoso para ambos conquistarem.
(Filho da Poetisa)
domingo, 21 de junho de 2009
O MENSAGEIRO DO AMOR
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