Espiritualidade e Ciência. Uma Sucinta Análise!
Uma das discussões mais freqüentes, acaloradas e dispersas que acontecem entre pessoas que possuem uma capacidade intelectual um pouco mais aprimorada que a média é sobre a possibilidade de conciliação entre Espiritualidade e Ciência.
Normalmente tal polêmica surge quando pessoas que prezam por um dos lados apresentam à outra uma avalanche de teorias, idéias e fatos que preconizam a superioridade, praticidade ou tangibilidade de sua doutrina enquanto a outra pessoa parcialmente presta atenção no assunto, mas com a mente labutando para responder, ou atacar, a tese apresentada.
Todas estas discussões seriam mais construtivas se ambas as partes, em primeiro plano, estabelecem-se as bases que fundamentam cada uma das áreas de estudo, isto é, ciência e espiritualidade jamais poderão ser comparadas porque são duas disciplinas epistemologicamente diferentes que possuem premissas, metodologias e conclusões diversas.
Basicamente, o silogismo científico parte da concepção de uma hipótese sobre a possibilidade da existência de algo tangível e aplicável ao funcionamento do seu campo de estudo que, após vários estudos, análises e discussões, podem levar a concepção de uma teoria cujo conhecimento especulativo produz tanto frenesi no mundo acadêmico que muitos esforços dialéticos e analíticos são alocados tanto para corroborar a veracidade de tal teoria como também para desqualificar qualquer possibilidade de uma veraz aplicação.
Então, após certo período onde recursos são alocados e estudos comprobatórios realizados, se a teoria for baseada em fatos que podem ser cientifica e tacitamente aceitos, o mundo acadêmico começa a desenvolver estudos cujo objetivo, frequentemente, é analisar as possibilidades de colocação em prática de tal teoria no quotidiano da humanidade.
Sucintamente, a ciência apenas especula ou cria suas teorias baseada em fatos objetivos, tangíveis e que possam ser verificáveis por meio dos conhecimentos e dos equipamentos que estão a sua disposição em determinado momento. Esta restrição na disponibilidade de recursos, isto é, pessoas qualificadas, conhecimentos e equipamentos para a análise de qualquer hipótese proposta é a mais tangível e observável limitação que a ciência possui em qualquer momento da história.
Por outro lado, a espiritualidade utiliza como proposição de seus ensinamentos a existência de uma subjetiva Força Una que é onipotente, onipresente e onisciente, isto é, que tem a sublime possibilidade de ser essência da materialização, está em tudo e todos irrestrito das limitações espaço temporais que cientificamente se aplicam as explicações da arquitetura universal e, finalmente, que possui a essência que possibilita a manifestação de uma inteligente ordem dentro da diversidade, da multiplicidade e da magnanimidade de sua manifestação.
Ademais, por ser um objeto de análise que é permeado por subjetividade, o principal recurso utilizado pela espiritualidade para a demonstração e comprovação de suas teorias é a fé, instrumento este cuja tangibilidade não é possível ser observável por nenhum equipamento ou pessoa a não ser pelo próprio indivíduo detentor de tal virtude.
Além disso, a espiritualidade, no sentido da unicidade da revelação, dispensa a passagem por um escrutínio analítico científico porque, em primeiro lugar, a veracidade das características da manifestação são auto-evidentes, pois basta observar a ordem da manifestação no micro, no cosmos e no macrocosmos, são mutantes porque toda concepção compreendida numa limitação espaço temporal está sujeita ao inevitável princípio da evolução que baseia na constante mudança com o intuito de ascender e irrefutáveis porque quando claramente explicadas ou entendidas todos os questionamentos são respondidos. Em segundo lugar, porque inexistem as ferramentas que possam refutar a existência de tão augusta força e, em terceiro lugar, como mencionado anteriormente, ciência baseia-se em princípios objetivos enquanto que a espiritualidade é revelada e entendida por meio de conhecimentos subjetivos.
Como base nisto, é possível estabelecer as bases para qualquer dialogo entre ciência e espiritualidade e, mormente, ao entender tais premissas, concluir-se-á que qualquer discussão que tem o intuito de impor a superioridade de uma sobre a outra é ineficaz, irrelevante e inapropriado.
No entanto, se o objetivo do colóquio é encontrar os pontos científicos que podem corroborar ou auxiliar o entendimento das revelações espirituais ou as forças espirituais que podem impelir ou incitar a busca por novas descobertas científicas, tais encontros sempre serão desejáveis, construtivos e nobres porque a fé que é irracional e cega torna-se um instrumento insano, pernicioso e destrutivo e a ciência sem a fé torna-se um limitado, lento e rude objeto de conhecimento.
Assim sendo, similar ao dia e a noite que apesar de serem diferentes, são complementares e fazem parte do mesmo ciclo de auxilio ao movimento, a revelação e o funcionamento da sistêmica ordem que permeia o cosmos, a ciência e a espiritualidade também possuem seus pontos distintos que as tornam únicas, mas que em suas essências, se complementam, se revelam e harmonicamente devem coabitar e co-auxiliar.
Desta maneira, que o mundo viva sob os auspícios de uma espiritualidade racional, inquisitiva a metodologicamente tangível, acessível e reveladora e de uma epistemologia científica que abarque a fé, a intuição e a revelação no seu modus operandis.
Abraços e carpe diem,
Tadany
Uma das discussões mais freqüentes, acaloradas e dispersas que acontecem entre pessoas que possuem uma capacidade intelectual um pouco mais aprimorada que a média é sobre a possibilidade de conciliação entre Espiritualidade e Ciência.
Normalmente tal polêmica surge quando pessoas que prezam por um dos lados apresentam à outra uma avalanche de teorias, idéias e fatos que preconizam a superioridade, praticidade ou tangibilidade de sua doutrina enquanto a outra pessoa parcialmente presta atenção no assunto, mas com a mente labutando para responder, ou atacar, a tese apresentada.
Todas estas discussões seriam mais construtivas se ambas as partes, em primeiro plano, estabelecem-se as bases que fundamentam cada uma das áreas de estudo, isto é, ciência e espiritualidade jamais poderão ser comparadas porque são duas disciplinas epistemologicamente diferentes que possuem premissas, metodologias e conclusões diversas.
Basicamente, o silogismo científico parte da concepção de uma hipótese sobre a possibilidade da existência de algo tangível e aplicável ao funcionamento do seu campo de estudo que, após vários estudos, análises e discussões, podem levar a concepção de uma teoria cujo conhecimento especulativo produz tanto frenesi no mundo acadêmico que muitos esforços dialéticos e analíticos são alocados tanto para corroborar a veracidade de tal teoria como também para desqualificar qualquer possibilidade de uma veraz aplicação.
Então, após certo período onde recursos são alocados e estudos comprobatórios realizados, se a teoria for baseada em fatos que podem ser cientifica e tacitamente aceitos, o mundo acadêmico começa a desenvolver estudos cujo objetivo, frequentemente, é analisar as possibilidades de colocação em prática de tal teoria no quotidiano da humanidade.
Sucintamente, a ciência apenas especula ou cria suas teorias baseada em fatos objetivos, tangíveis e que possam ser verificáveis por meio dos conhecimentos e dos equipamentos que estão a sua disposição em determinado momento. Esta restrição na disponibilidade de recursos, isto é, pessoas qualificadas, conhecimentos e equipamentos para a análise de qualquer hipótese proposta é a mais tangível e observável limitação que a ciência possui em qualquer momento da história.
Por outro lado, a espiritualidade utiliza como proposição de seus ensinamentos a existência de uma subjetiva Força Una que é onipotente, onipresente e onisciente, isto é, que tem a sublime possibilidade de ser essência da materialização, está em tudo e todos irrestrito das limitações espaço temporais que cientificamente se aplicam as explicações da arquitetura universal e, finalmente, que possui a essência que possibilita a manifestação de uma inteligente ordem dentro da diversidade, da multiplicidade e da magnanimidade de sua manifestação.
Ademais, por ser um objeto de análise que é permeado por subjetividade, o principal recurso utilizado pela espiritualidade para a demonstração e comprovação de suas teorias é a fé, instrumento este cuja tangibilidade não é possível ser observável por nenhum equipamento ou pessoa a não ser pelo próprio indivíduo detentor de tal virtude.
Além disso, a espiritualidade, no sentido da unicidade da revelação, dispensa a passagem por um escrutínio analítico científico porque, em primeiro lugar, a veracidade das características da manifestação são auto-evidentes, pois basta observar a ordem da manifestação no micro, no cosmos e no macrocosmos, são mutantes porque toda concepção compreendida numa limitação espaço temporal está sujeita ao inevitável princípio da evolução que baseia na constante mudança com o intuito de ascender e irrefutáveis porque quando claramente explicadas ou entendidas todos os questionamentos são respondidos. Em segundo lugar, porque inexistem as ferramentas que possam refutar a existência de tão augusta força e, em terceiro lugar, como mencionado anteriormente, ciência baseia-se em princípios objetivos enquanto que a espiritualidade é revelada e entendida por meio de conhecimentos subjetivos.
Como base nisto, é possível estabelecer as bases para qualquer dialogo entre ciência e espiritualidade e, mormente, ao entender tais premissas, concluir-se-á que qualquer discussão que tem o intuito de impor a superioridade de uma sobre a outra é ineficaz, irrelevante e inapropriado.
No entanto, se o objetivo do colóquio é encontrar os pontos científicos que podem corroborar ou auxiliar o entendimento das revelações espirituais ou as forças espirituais que podem impelir ou incitar a busca por novas descobertas científicas, tais encontros sempre serão desejáveis, construtivos e nobres porque a fé que é irracional e cega torna-se um instrumento insano, pernicioso e destrutivo e a ciência sem a fé torna-se um limitado, lento e rude objeto de conhecimento.
Assim sendo, similar ao dia e a noite que apesar de serem diferentes, são complementares e fazem parte do mesmo ciclo de auxilio ao movimento, a revelação e o funcionamento da sistêmica ordem que permeia o cosmos, a ciência e a espiritualidade também possuem seus pontos distintos que as tornam únicas, mas que em suas essências, se complementam, se revelam e harmonicamente devem coabitar e co-auxiliar.
Desta maneira, que o mundo viva sob os auspícios de uma espiritualidade racional, inquisitiva a metodologicamente tangível, acessível e reveladora e de uma epistemologia científica que abarque a fé, a intuição e a revelação no seu modus operandis.
Abraços e carpe diem,
Tadany
P.S.: Eu recebo toda a semana os poemas e seus artigos no meu e-mail....Agradeço aqui a sua atenção para comigo.
Graciela





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