quarta-feira, 2 de abril de 2008

" Com as mãos Vazias "


Sempre que te possuo - amor-
Entre os meus braços
Não sei como é que chegas
Nem sei como te vais,
Quando vou procurar-te
Te encontro tão distante
Que me parece que não
Voltarás mais.
Era inverno de angústia a
Derradeira vez.
Vieste.
E rebrotou meu corpo de um
Pouco de alegria.
E quando eu já pensava que
Nem tudo era triste,
Estremeci de novo com as
Minhas mãos vazias...
(Pablo Neruda )

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