UM SÓ OLHAR
Olhos meus, olhos de outros
Tantos olhos no meio da gente
Tanta gente, olha outros
Olhos, olhares como pingente
Em alguns pousavam os meus
E com outros cruzavam os teus
Velozes são os encontros
Rápidas mensagens de reencontros
Pareciam fazer perguntas
Ou perdidas indagações
Somente olhando às voltas
Retinham as divagações
Olhos encravados
em mel queimados
de loura-morena
parecem arregalados
Negros de miragem branca
Caminhando entre tantos
Indiferentes ou apressados
Ao longe me alcança
Teus olhos derramam nos meus
Já não corro na multidão
Meus olhos foram banhados
Pela luz dos olhos teus
(Carlo Magno)





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