sexta-feira, 14 de março de 2008

FADA


É esquisito que teu nome sempre me soe uma prece,
uma invocação sagrada e solene,
que contém em si um segredo místico viajando pelo tempo,
como se trouxesse consigo o desejo implícito
dessa maneira única com que moves as mãos,
com que abres a boca, com que recostas teu corpo,
com que deixas o riso fugir pelos olhos.
É estranho que teu nome sempre me soe
uma promessa e um dom, como se bastasse
pronunciá-lo para que a vida abra uma porta secreta,
para que se insinue um milagre prestes a ser,
eu assim em ti, simplesmente em teu nome.
(Patrícia Antoniete)

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