A FADA E SEU MEL
Queria escrever-te um poema festo
em uma fina folha de papel vergê
e guardá-lo no pote onde busco mel
para serenar minha boca amarga.
Fadando, fí-lo com letras de nuvens
nas linhas retas de um céu azulíneo.
Guardei-o na leveza frágil do véu
que cobre a face sã da brevidade.
Prendeu-me as teias brancas do instante,
tecidas pelas tuas mãos de fada,
fazendo-me eterno e imortal
como o mel de tua boca suplicante.
(Oswaldo Antônio Begiato)
domingo, 21 de setembro de 2008
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3 comentários:
Homenagem justa para quem tem na poesia a mesma sensibilidade e beleza que tem nos gestos.
Essa poesia é um presente que guardo na gaveta branca da minha cômoda verde.
Amei seu blog! super carinhoso e ao mesmo tempo inteligente,
bjo enorme pra vc
Boa noite
Amo os poemas do amigo Oswaldo!ele é de uma sensibilidade que me chama muito a atenção!
Parabéns é uma homenagem mais que merecida!
Beijos ternos na alma
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