domingo, 23 de março de 2008

Tadany


Chuva

Lágrimas caem do firmamento
Seus redondos formatos lavam o solo
Será Deus em algum arrependimento?
Ou o clico d’água cumprindo o protocolo?

Pingos que descem num vôo lento e freqüente
Que se acomodam por todos os cantos
Viestes oh chuva para regar a semente?
Ou apenas para derramar teu pranto?

Seu som harmônico preenche o vazio
Que perdura mais além do teu instante
Bem vinda sejas, pois deixas o homem no cio
E amar sob tua sinfonia é algo inebriante.
(Tadany – 03 06 04)

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