terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Soneto dos Olhos Negros


Teus olhos negros, tristes e profundos
São dois misteriosos infinitos
Onde os meus olhos vão perder-se aflitos
De conhecer-te os teus secretos mundos!
E sempre que retornam oriundos
Desses teus olhos negros e malditos
Menos sabem meus olhos imperitos
Desses teus olhos pérfidos e fundos.
Teus olhos negros, belos e tristonhos
Eternos pesadelos dos meus sonhos
Mudos espelhos de um secreto abismo!
Ao ver-te os olhos negros, tão bonitos
Deixo os meus olhos nos teus olhos fitos
E nos mistérios dos teus olhos cismo...
(Aramis Ribeiro Costa)

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