segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

A. ESTEBANEZ

SONETO DA IMPERFEIÇÃO

É possível que esse mar
de tanto bater na encosta
pare no âmago da forma
d’alma perfeita da rocha
E é possível que o vento

degrane tanto o rochedo
que esbarre no substrato
do ser de pedra perfeito.
E tanto comigo mesmo

vou lutar estando preso
libertar meu ser preciso.
O que for remanescente

(o que dói e se ressente)
nem sempre é definitivo.
(A. Estebanez )

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