quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Luiza Caetano


"ROSA BRAVA DO DESERTO"
Entre obscuras sementes me ergo todos os dias!
Sou um rumor de animal correndo à desfilada entre a festa e a morte...
Aço em força fundido vara que abana e não verga.
Interminável é o caminho que todos os dias invento.
Às vezes sentas na sombra oscilante dos meus dedos
neles bordas um carinho em meu anel moribundo.
No calendário do mundo Tombam folhas como lágrimas
- Tão longe o que já foi perto!
Eminente em meu peito uma raíz !
Um deserto!um poema cicatrizem
Rosa brava aberto
(LuizaCaetano)

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